quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Acorda, Playboy.


Faixa de idade entre 15 e 25 anos. Inseridos nas classes A e B da sociedade. Até a cueca é importada. Superdependentes e superprotegidos por seus pais ricos. Dirigem belos carros desde cedo. Não respeitam ninguém. Não tem noção alguma da vida real. Quem são eles? Sim, os “Playboys”.



O termo “playboy” passou a ser usado no Brasil para definir indivíduos de classe média-alta que amam esbanjar sua “riqueza” por aí, mas sempre com um ar esnobe e preconceituoso diante de pessoas menos favorecidas. Do alto de suas camisetas da Armani Exchange ou Calvin Klein, costumam ser bastante arrogantes e só estabelecem uma relação educada com aqueles que lhe convém.



Com uma vida fácil, sem preocupações ou responsabilidades, usam seus pais ricos como patrocinadores de festas para “amigos” com o mesmo estereótipo, camarotes de grandes baladas e muita creatina e durateston pra deixar o corpo cada vez mais sarado. Costumam usar gírias toscas que condizem com o baixo grau de inteligência que cada um deles possui, afinal, com um “PAItrocinador” quem é que precisa pegar firme nos estudos, não é mesmo?

Os rapazes têm namoradas com o cabelo extremamente liso e claro, sendo levemente bronzeadas, mas que provavelmente estabelecem com o playboy uma relação de interesse e desfrute de todo o luxo ao qual ela estará próxima.

Quando está à solta por aí, o playboy geralmente adora fazer comentários maldosos quando nota alguém “diferente”. O forte preconceito com pessoas menos favorecidas torna-se claro com olhares de repúdio a pessoas com roupas mais simples, físico que não seja escultural ou cor da pele e orientação sexual. Eles geralmente não sabem nada da vida, e por só conhecer o lado bom (se é que pode ser considerado bom ser vazio, dependente e inútil) não sabem lidar com adversidades ou resolver problemas por conta própria.

Playboy na adversidade? Bebê chorão.

O fato é que, no sistema capitalista, todos nós desejamos alcançar as camadas mais altas da sociedade para podermos levar uma vida mais confortável. E assim como o pobre não pediu pra nascer pobre, o rico também não tem culpa de ter nascido rico. Porém, o respeito e educação com outras pessoas são fundamentais, independente do tamanho do poder aquisitivo que cada um possua. Ser uma pessoa rica, e ser um “Playboy” são coisas completamente diferentes. Playboy é mais uma espécie de falta de educação e vergonha na cara do que uma classe social.

Guilherme Olimpio

Obs.: De Playboy eu só recomendo a revista. Até o próximo post e obrigado pelas visitas.

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