segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Novo Membro + A verdade de cada um.

Senhores, é com muito prazer que nós, Guilherme Olimpio e Alex Sales, depois de muita discussão sobre os textos, muitos palpites, muitas dúvidas, anunciamos o TERCEIRO MEMBRO DO BLOG LEVEMENTE: Com vocês, Vinícius Fernandes!!! Seja bem-vindo ao blog, Vini, espero que você curta essa nova jornada na sua vida, e que a leveza realmente esteja com você daqui pra frente.

Obrigado a todos que mandaram o texto! Be leve, stay leve. Aí vai o texto vencedor do concurso:

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        Existem mais de sete bilhões de pessoas ao redor do mundo, cada uma com sua característica, sua personalidade e as suas verdades. Pessoas que por conta de suas experiências e acumulações vividas pensam de um jeito único, singular, diferente de qualquer outra.     
        Isso não é nenhuma novidade, mas o fato é que ninguém é igual a ninguém, nunca foi e nunca será. O motivo disso é que tivemos uma educação diferente, pensamos diferentes, temos tudo de diferente, e com isso somos diferentes. O que tem valor pra mim não tem valor pra você. O que terá valor pra você não terá tanto, ou talvez nenhum, valor para o outro.
        A questão aonde eu quero chegar com tudo isso é: se existem tantas pessoas, tantos pensamentos particulares, tantas razões que nos levam a pensar determinada coisa, então o que seria realmente A verdade? Será que a verdade é única, determinando o que é certo e o que é errado? Afinal, o que é certo? Sinceramente, não sei. Só sei que a sua concepção de certo não é igual de nenhuma outra. Então, o pensamento crítico sobre todas essas dualidades, seja ela o bem e o mau, o bonito e o feio, o certo e o errado, ou qualquer outra coisa que tenham uma ideia contraria, varia de cada um. Que curioso não!?
        Mas se a verdade varia de pessoa pra pessoa, volto e questiono a mesma pergunta: será que existe uma verdade única? Posso pegar como exemplo uma simples caneta. Imagine que exista alguém a sua frente, e vocês estão se olhando, porém há uma caneta entre vocês. Ambos estão vendo o objeto, mas estão vendo partes, lados, diferente de um mesmo foco. Através dessa exemplificação quero chegar ao raciocínio de que a verdade, a princípio, é o que a gente pensa que ela é. E esse pensamento, seja sobre o certo e o errado, ou qualquer outra coisa, que o pensamento em si, é consequência de tudo aquilo que acumulamos em nossas vidas.



         Porém isso não é tão simples uma vez que a gente se depara com o nosso “eu” que consciente ou não nos faz ter a seguinte dúvida: minha verdade pode dominar a sua? Pensamentos do tipo: “Eu estou certo e você está errado” já se tornou muito comum em nosso dia-dia. O grande problema que envolve isso é que é realmente difícil compreender as razões do outro, porque a gente sempre irá priorizar a nossa, e assim padronizar que “estou certo por x e você errado por y”.
         Só que até a nós percebermos que as pessoas não são iguais, à gente “se ferra” muito, e é muito mesmo. Ainda mas nós, jovens, que fazemos de tudo pra tentar mudar algumas pessoas, principalmente se elas são as mais importantes de nossas vidas (seja uma amigo(a), namorado(a), familiar). Ninguém tem que ser mais nada. Ninguém ter que ser mais flexível, mais sociável, mais legal, mais bonito, mais atencioso, ou qualquer outra virtude que a gente deseje que o outro tenha, ou talvez até um mero reconhecimento das coisas que nós fazemos por essas pessoas. Essas pessoas simplesmente são, não “precisam” ser. E se “tiverem que ser” não somos nós que iremos determinar isso, afinal a mudança vem de dentro. Mas não tem jeito, mesmo sabendo disso ainda caímos no mesmo erro: tentamos mudar o outro. Não sei vocês, mas eu nunca consegui isso. Então até percebemos que só podemos mudar nós mesmos e que nada que a gente faça mude a cabeça e o pensamento de alguém a gente ainda vai “tomar muito no c*”.
        Por se tratar de um tema abstrato, a conclusão não é concreta. Porém existe uma palavra chave que resume bem todo esse assunto: empatia. Colocar-se no lugar no outro para compreender melhor suas atitudes e seus pensamentos. Além disso, podemos tirar como reflexão a ideia de que a verdade em si, a verdade absoluta, é uma união de todas essas verdades individuais, sendo ela a minha, a sua, e a de todos. E que em muitas vezes não há de fato algo que seja certo ou errado, mas sim existem (como o exemplo da caneta) pontos de vista diferentes. E que através de tudo disso, a gente possa compreender que as outras pessoas nunca serão iguais a nós e assim não somente aceitar, mas também GOSTAR DAS PESSOAS DO JEITO QUE ELAS REALMENTE SÃO.

Vinícius Fernandes

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