O Rap nacional, assim como quase todos os estilos musicais do país, andava carente de nomes que fossem uma forte referência. O rapper Sabotage, Mano Brown e os “Racionais”, talvez tivessem sido os últimos a dominar o cenário do Rap com letras marcantes que falavam da realidade difícil nas periferias de São Paulo juntamente com muito repúdio a toda e qualquer forma de preconceito. Com a inatividade do “Racionais” e a morte de Sabotage, os fãs de Rap ficaram “carentes” de grandes novidades, afinal, outros rappers não conseguiram emplacar tamanhos sucessos, fazendo com que o único refúgio dos amantes desse estilo fosse em trabalhos de cantores mais antigos.
Quando parecia não haver mais esperanças, eis que surgem três rapazes com muita atitude, confiança e o principal, talento o suficiente para reerguer e proporcionar novos sucessos ao Rap nacional... São eles: Emicida, Projota e Rashid.
Emicida: Leandro Roque de Oliveira, mais conhecido como EMICIDA, talvez seja o principal nome do hip hop nacional na atualidade. Com extrema facilidade na arte da improvisação (muito exigida em um grande rapper) e com letras que em sua maioria expõem alguns problemas existentes na sociedade brasileira e a sua caminhada difícil rumo ao sucesso, o rapper está cheio de moral. Ele foi o primeiro rapper a participar do Festival de Coachella, na Califórnia (EUA). Além disso, marcou presença em shows do Rock in Rio 2011 e também no SWU. O talento do rapaz é tanto, que nomes famosos da música nacional, como Marcelo D2, Nx zero, Cidade Negra, Skank, Criolo entre outros, fizeram questão de ter o rapper ao seu lado em participações especiais de algumas canções. Emicida também conseguiu gravar um clipe, o da música “Zica, vai lá”, ao lado de uma das celebridades mais badaladas do momento: O craque Neymar.


Esse trio deu uma nova identidade ao Rap brasileiro. Voltaram a trazer novas referências do hip hop para os fãs, referência esta que havia sido perdida graças à falta de atividade desse estilo musical. Além de atingir e agradar o público mais antigo, acostumado com o hip hop mais tradicional, os caras também conseguiram admiradores no universo daqueles que não conheciam o Rap tão bem assim, fazendo com que até um público mais jovem se rendesse a qualidade das canções. Descartem e ignorem os comentários daqueles que enchem a boca por aí pra falar que o Rap virou “modinha” depois da explosão desses três. O trabalho dos caras tem muita qualidade e por mais que alguns não acreditem, vão continuar fazendo muito sucesso. Viva o hip hop, viva o Rap nacional. Atividade!
Guilherme Olimpio
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Leveza pra vocês.
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