sexta-feira, 29 de março de 2013

O que trazes pra mim?


YES! Ela chegou! A páscoa, segunda data onde podemos comer sem nos sentirmos culpados, está aí. Além de toda a comilança da sexta-feira santa, onde os amantes de peixe (como eu) se esbaldam no bacalhau e no salmão, ainda ganhamos rios de chocolate para a nossa pele ficar ainda melhor (como a minha).

E falando em chocolate... que iguaria divina, não? Todos os meus amigos sabem que, assim como a paçoca, o chocolate é um dos meus amores da culinária. Brigadeiro, tablete, ovo, ao leite, amargo, meio amargo, branco, mezzo, trufado... caramba! De diversos tipos, formas e tamanhos, mas sempre causando a mesma sensação ~de prazer~ no paladar das pessoas. “De prazer?” Bom, há quem diga que sente tanto prazer comendo chocolate quanto fazendo sexo. Quem sou eu pra contrariar?



Os mais moralistas, que veem problema em tudo, alegam que a venda de chocolates na páscoa é pura jogada de mercado, que só serve para as indústrias faturarem, que blábláblá... Bom, se realmente for isso, pelo menos eles estão fazendo isso com chocolate. Vocês aí, já imaginaram o que seria da páscoa SEM os ovos de chocolate? Talvez presentearíamos as pessoas com peixe, ou com suco de uva. Não seria tão legal quanto, não acham?

O que sei, é que na páscoa o chocolate é exaltado. E eu vou aproveitar essa época de felicidade, onde ninguém vai pegar no meu pé porque tô comendo chocolate e isso dá espinha, e vou me acabar nos QUILOS de chocolate que virão aqui para a minha residência.

Uma feliz páscoa a vocês, comam chocolate, lembrem de mim (ou seja, doem um pouco para o amigão aqui).

Alex Sales

OBS.: CUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava ela no CUUUUUUelhinho, se eu fosse como tu, tirava...

domingo, 24 de março de 2013

Tendências...


Que os gostos dos seres humanos estão mudando cada vez mais, isso todos nós já sabemos. Porém, quem diria que alguns deles iriam sofrer mudanças TÃO drásticas. Boa parte daquilo que há tempos atrás não era visto com “bons olhos” pela maioria das pessoas, hoje é motivo de admiração ou sinônimo de bom gosto. Abaixo, vou citar três exemplos que vem me chamando a atenção já há algum tempo, e que por isso, se tornaram assuntos para o post de hoje aqui no Levemente. Todos prontos? Então vamos lá.

Nerds: O termo nerd surgiu para definir um grupo de pessoas que tem uma predisposição muito maior do que as outras no que se refere aos estudos e toda aquela parte intelectual da vida. São pessoas também um pouco mais tímidas do que as demais, e que trocam facilmente uma noite de farra, bebida e balada por leituras complexas em livros enormes e games RPG. Eu me lembro perfeitamente que desde quando iniciei minha vida escolar, os nerds eram zoados e excluídos de todas as “panelinhas” da sala pelo simples fato de serem nerds. O jeito de se vestir, falar e agir dos nerds, sempre entrou em conflito com o jeito de ser da galera mais descolada, afinal de contas, a galera da zoeira nunca tira notas tão altas quanto às notas dos nerds que estudam pra caralho e é extremamente normal do ser humano não lidar muito bem com pessoas “superiores” a ele. Porém, o conceito das pessoas em relação aos nerds tem mudado bastante. Alguns continuam sendo zoados pela galera descolada, é verdade. Porém, parece que houve uma conscientização geral do pessoal da zoeira, de que ficar infernizando a vida desses caras não é bom negócio, afinal, com um nível intelectual mais alto, as chances de que os nerds ocupem boa parte dos cargos de chefia num mercado de trabalho futuro são muito altas. Além disso, a figura do nerd também mudou drasticamente. Antigamente os nerds tinham mais espinha do que pele no rosto, um cabelo totalmente escroto e usavam roupas mais escrotas ainda. Hoje em dia não. Mesmo sendo nerd, o sujeito consegue ser descolado e a sua figura chama (e muito) a atenção de muita menininha por aí. Aliás, tem uns nerds por aí pegando mais mina que a galera descolada. Abre o olho garanhão, abre o olho.

Exemplos clássicos de nerds descolados: Pc Siqueira e Paulo H. 

Óculos de Grau: Após anos sendo motivo de chacota e fazendo com que as pessoas que o utilizassem fossem motivos de uma chacota maior ainda, os óculos de grau “do dia pra noite” se tornaram sinônimos de bom gosto, inteligência e também de BELEZA. Esse era um dos itens que não faltava e continuam não faltando na galera citada acima, os nerds. Antigamente, além de ser zoado por ser nerd, o sujeito ainda era taxado de “cego” e chamando de “quatro olho” (dããããããã). Muito dessa mudança de opinião em relação aos óculos de grau, deve-se as mudanças em seus respectivos designs. Antigamente, eram uns óculos mais escrotos que os outros, vamos combinar. Atualmente não. Suas variadas formas, cores e estilos se adequam até ao rosto dos mais desprovidos de beleza. A “moda” dos óculos de grau é tanta, que agora rolam até uns óculos de grau SEM GRAU. Pois é, virou item de moda. Até quem não precisa dos óculos para melhorar a visão, pode adquirir óculos sem nenhum tipo de grau e usar apenas para ficar mais “fashion” (se é que essa porra dessa palavra existe mesmo).

Pois é, agora é moda.

Barba: De barba eu posso falar com muito mais propriedade, afinal, tenho vivenciado o quanto o conceito sobre ela tem mudado nesses anos. Eu me lembro de ter começado a tirar a barba pra valer com 15 anos, no meu primeiro ano do Ensino Médio. E eu sempre gostei de deixar a barba grande, primeiro por preguiça e depois porque, não sei vocês, mas essa parada de ficar passando uma lâmina na cara correndo sério risco de se cortar pra caralho e sair na rua parecendo o Freddie Krueger não é muito a minha praia. Então sempre que eu deixava a barba grande com 15 anos, tudo que eu ouvia (das meninas principalmente) era: “Pô Gui, você ta parecendo um mendigo com essa barba, tira isso aí poxa, você fica tão melhor sem”. E isso foi algo que eu ouvi bastante durante um tempo. Porém, de uns tempos pra cá, a história mudou drasticamente. Cada vez mais pessoas me elogiam e elogiam a minha barba grande quando eu deixo cresce-la e por incrível que pareça, muitos amigos, amigas, parentes e peguetes por aí se irritam quando eu tiro a barba. “Porra, por que você tirou a barba? Você fica tão bonito com ela, que droga hein?!”. Tudo isso me deixa muito feliz, afinal, agora nós homens que temos preguiça de fazer a barba podemos unir o útil ao agradável. Além de poder deixa-la crescer em paz sem ficar se cortando dia após dia, ainda fazemos a alegria da mulherada que está cada vez mais apaixonada por bigode e cavanhaque.

Pois é, agora também é moda.

Guilherme Olimpio

Obs.: O nerd descolado da foto que eu usei acima é o Paulo H. Vasconcelos que é “UNASPIANO” e me permitiu usar sua foto para representar os nerds descolados do mundão atual. Queria deixar aqui na Obs meu agradecimento a ele e a todos vocês que continuam lendo e fortalecendo o Levemente. Uma ótima semana a todos. Eu fui, hein...

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sexta-feira, 22 de março de 2013

Imprevistos...

     Salve, salve, geração "WhatApp", tudo bem com vocês? Tudo bem mesmo? Aliás pra que serve a porcaria dessa pergunta, já pararam pra pensar nisso? Se não, pare agora! Sério, não sei se é mais automático dizer: "Oi, tudo bem?" ou responder: "Tudo!" Isso é meio que um mantra na nossa cabeça, é instantâneo e inconsciente perguntar e responder "tudo bem". Você pode estar uma merda, puto com tudo e com todos, inclusive com quem te fez a pergunta, mas você SEMPRE irá responder:"Tudo bem." E se você meter o louco de responder "Não", a única coisa que você vai ver é a cara de bosta da outra pessoa, de bosta mesmo. Você pode ter certeza que ela vai pensar algo do tipo: "Putz, fudeu. E agora, o que eu falo?" Depois de segundos de silêncio, ela apenas responderá: "Ah, melhoras então." Vai virar as costas e ir embora, só. Bom, então é melhor ficar no piloto automático e responder "tudo bem" mesmo, principalmente se quem te perguntou está, de fato, cagando pra você. Tudo bem!?

     Da última vez que vim aqui compartilhei toda minha ociosidade com vocês. Tava foda, confesso. Mas daí foi só reclamar de ter tempo pra tudo que o cara lá de cima decidiu me testar...

Ah é moleque? Tá reclamando de não ter nada pra fazer, tá? Neném ta chorando porque tá no tédio? Então segura essa honey, vamos ver se você vai reclamar de ter tempo demais!!!
Assim, da noite pro dia, fiquei com tempo livre apenas pra comer e dormir, nada mais. É foda mesmo, parece que é de propósito que essas coisas acontecem. Basta reclamar um pouquinho que a vida te joga o oposto logo em seguida. É assim com vocês também? Só pra vocês terem noção da insanidade da minha rotina, se liguem nisso. Preparei, desesperado, este blá-blá-blá, disfarçado de texto, na segunda-feira de manhã pensando que eu daria, pela primeira vez, cano no blog. Porque, de acordo com as minhas contas, tinha que voltar aqui na sexta-feira, dia 15. Só que aí eu liguei essa porcaria, e vi que tinha alguma coisa errada... 

Caralho! A bicha do Alex deu cano na segunda, e não satisfeito deu cano na sexta também? Hááá, me dei bem!
Enfim, sou tão inútil que não consigo nem ao menos perceber quando estou certo. Então, pra infelicidade de vocês, sigo virgem de furar com minhas "palavras sem nexo".

    Acho que acabei de fazer dois parágrafos inúteis, e agora mais uma linha inútil. Até tinha um esboço na cabeça sobre o texto de hoje, um tema interessante até, mas esses dois primeiros parágrafos ficaram tão grande que é melhor eu nem começar a falar porque se não só de vocês verem o tamanho do texto todos vocês mudarão a página do azul claro pra do azul escuro. Então, e agora? O que fazemos? Já que não há um tema central e já que só falei groselha até agora vamos ver o que me resta...

  Até quando eu acho que vou dar cano acabo no fim não dando. Achei que pela primeira vez ia furar, e, porra, não furei. Me sinto inútil até pra fazer cagada, enfim. Bom, pelo menos não furei com vocês pela primeira vez não é?  É, isso é bom. Porque o foda da primeira vez é que ela "abre", literalmente ou não, possibilidades pra uma segunda, terceira, centésima vez. Basta fazer a primeira vez, o que quer que seja em maliciosos de plantão, que, pronto, fudeu, você vai fazer de novo, de novo e de novo. Savi? 

   Enfim, foi só falar de primeira vez que, pela primeira vez, tropeço em minhas próprias palavras e, tipo, mudo toda a estrutura do texto. Do nada. Bom, melhor acontecer isso aqui do que lá na hora de fazer a redação. Já pensou? E o por é que essa merda acontecia comigo no colégio, direto. A professora falava: "Hoje o tema é livre pessoal". Pronto, fudeu! Começava a pensar em "X" e quando via estava escrevendo "Y". Daí tinha que limpar toda aquela merda, fazer tudo de novo. Era um saco, maaas confesso que sinto saudade dessa época. Ainda bem que aqui não é redação e ainda bem que aqui eu escrevo o que der na telha. Já que é assim não vou refazer porra nenhuma e vai ficar do jeito que está mesmo, foda-se...




V inícius Fernandes




OBS.: Não tem como não falar da morte do Chorão. O Gui já fez um puta texto pro cara, mas também queria deixar meu sentimento registrado. Tenho certeza que nosso "Marginal Alado" está bem onde quer que esteja. Agora, como o próprio diz, ele esta a "margem dessa sociedade hipócrita".
Valeu Chorão, por tudo. Mas principalmente por duas coisas...
Por me ensinar que o segredo do sucesso está no "sino dourado" e que ... "As flores são bonitas em qualquer lugar do mundo. Muita gente tem forma, mas não tem conteúdo".

Charlie Brown, mané...


segunda-feira, 18 de março de 2013

Hectic.


Acordar, trabalhar, estudar, dormir, acordar, trabalhar, estudar dormir, acordar, trabalhar estudar, dorm... AAAAAAAAH! Será que um dia isso tem fim? A rotina, a tão cruel rotina, está absolutamente DESTRUINDO meus neurônios, e tomando todo o tempo que eu tinha para as fazer o que eu amo fazer (inclusive, escrever). Mas, enfim, vamos ao texto.

Hectic, foi uma palavra que aprendi nas minhas aulas de inglês, há algum tempo atrás, que significa alguma coisa como “tudo está muito corrido”. E eu decidi colocar esse termo como título do texto porque, de fato, tudo está muito corrido. Quando deito na cama, e paro pra pensar em como minha vida mudou, em tão pouco tempo, fico impressionado. Parece que ainda sou aquele cara que assistia Yu-Gi-Oh e ia para a escola brincar de Beyblade.

Saudade, Yugi. :(

A rotina te mata. Também notei isso. Na sexta-feira, eu e meu amigo e escritor desta bagaça, Guilherme Olimpio (meu fiel acompanhante de rotina, né bro?), estamos nas últimas. A vontade de ir para a cama e hibernar é enorme. Percebi, com isso, que para encarar uma dura rotina de trabalho/estudo você também precisa estar preparado. Física e emocionalmente. Não é fácil, meus caros, não é fácil...

Vocês que ainda estão numa vida “boa” (notem as aspas) de colégio/casa, vão se preparando. Aquela frase “a tendência é piorar”, por mais que pareça clichê, é a mais pura verdade.

E bom, esse foi um texto bem pessoal, porque eu precisava falar aqui sobre como as coisas andam. Andam não, correm. E quem não acompanha, morre. É, meus caros leitores... O mundo é louco!

Alex Sales

OBS.: Não foi um dos melhores textos do blog. É, não. Foi um texto bem intimista, porque quis escrever sobre o que tá rolando ~aqui dentro~. E é isso aí. Me desculpem pelo atraso, still love you.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Adeus, Chorão.

Quarta-Feira, 06 de Março de 2013. 08h15min da manhã. Pouco mais de 45 minutos para despertar e partir rumo a mais um dia de trabalho. De repente, flagro minha mãe num tom meio confuso e desesperado dizendo ao meu pai: Aquele cantor famoso morreu, é algo com BROWN o nome dele. Meu pai, meio sonolento responde: O MANO BROWN MORREU? Mãe: Acho que sim. Meu pai rapidamente ligou o rádio, e em poucos instantes ouvi a seguinte frase: Não foi o mano brown, foi o chorão do Charlie Brown. No ato, entrei no twitter pelo celular, e tive a confirmação através dos tweets em tom desesperador da galera: Chorão estava MESMO morto.

No ato, a ficha se recusou a cair (e até agora não caiu). A vontade de chorar foi inevitável, e após pegar mais alguns minutos no cochilo, acordei e pensei: ufa, não passou de um sonho. Entrei novamente no twitter, e não, não era um pesadelo, era real. O cara que me ensinou a nunca desistir, nem ganhar nem perder, mas procurar evoluir havia perdido sua última, e talvez principal batalha contra a depressão. 




A depressão derrubou mais um gigante no mundo da música. Me lembro perfeitamente de ainda pivete, ter escutado o “Transpiração Contínua Prolongada” e a partir dali, ter virado um fã incondicional dos loucos do Charlie Brown Jr. Chorão e sua banda, foram capazes de criar melodias que se encaixaram em TODOS (eu disse todos) os principais momentos da minha vida. Quem já ouviu “Só por uma noite” num momento de “amor não correspondido”, “Senhor do Tempo” nos momentos de reflexão ou dedicou “Ela vai voltar (Todos os defeitos de uma mulher perfeita).” pra namorada, sabe do que eu estou falando.

Ao longo dos anos, aprendi com o senhor Alexandre Magno, que quem não respeita o pai não respeita ninguém porque um homem de verdade vai ser pai também. Aprendi que quando você luta de verdade pela mulher da sua vida, você pode até não conhecer todas as flores, mas vai mandar todas que puder. Chorão também me ensinou na adolescência, que o jovem no Brasil nunca é levado a sério, mas que não se pode parar de lutar, senão não muda. O senhor Alexandre tinha o apelido de chorão, mas mostrou a todos que nasceu pobre, mas não nasceu otário e que o segredo do sucesso? Ah, estava no famoso sino dourado.




Andar de skate e ouvir “di sk8 eu vou” era de lei. Não chorar ouvindo “Como tudo deve ser”? Ficou ainda mais impossível. Junto com o chorão, provavelmente está decretada a morte da banda que foi sucesso na vida e na mente de toda uma geração de jovens espalhada por aí.

Queria deixar aqui no blog, minha última homenagem ao cara que tinha a habilidade de fazer histórias tristes virarem melodia. Ao cara que era completamente louco, mas um louco consciente. Ao cara que podia não ser o "Senhor do Tempo", mas sabia que ia chover. Ao cara que sabia que vivia num mundo onde ninguém entendia um sonho, onde ninguém sabia mais amar, mas que mesmo assim, nunca se esqueceu de lutar pelo que era seu.

Por fim, muito obrigado a você, Alexandre Magno Abrão. Tenho certeza de que você descansará em paz, afinal, você foi o homem que descobriu muito antes dos outros, que “É azul a cor da parede da casa de Deus”. Fique ao lado Dele, e aproveite bastante, afinal, como eu li por aí,  esse CÉU AZUL, agora é todo seu.



Obrigado. Obrigado. Obrigado.

Guilherme Olimpio

Um dos discursos mais fodas do chorão.


Obs.: Morre mais um homem, nasce mais uma lenda. #ChorãoEterno.

segunda-feira, 4 de março de 2013

A dose certa!


     Graças a insana rotina do Gui, ganhei uma semana de descanso, que, aliás, não rejeitei. Aproveitei este tempo pra reavaliar as groselhas que venho postando aqui semanalmente e que você, não sei porque raios de motivo, lê. E, cá entre nós, te desafio a conseguir aproveitar alguma coisa do último texto que escrevi. Enfim, ao contrário do meu companheiro, meus dias ultimamente tem se resumido basicamente ao tédio e ao ócio. E esses contrastes de cansaço de Guilherme e ócio de Vinícius, do muito e do pouco, me fez pensar sobre o equilíbrio. No equilíbrio que vivemos a procura, mas que dificilmente encontramos sem saber se quer o seu porquê.

      O exagero faz parte da nossa natureza, é inegável isso. Queremos cada vez mais, mais e mais. Nunca estamos satisfeitos com o que temos. Criamos expectativas com um futuro melhor, com um futuro mais feliz, e esquecemos completamente de viver o hoje, o agora. Nossa mente está restrita a imaginação do futuro. Nossa mente está presa a memórias do passado. Nós, seres humanos, somos seres extremamente contraditórios, e até patéticos. Desejamos alcançar algo durante muito tempo, lutamos, fazemos o que tem de ser feito, e, quando conseguimos, o que fazemos!? Ignoramos! "  Ah, eu já consegui mesmo, não quero mais". Queremos e depois não queremos. Não queremos e depois queremos. Queremos e queremos. Não sabemos o que queremos. Não sabemos quem queremos ou quando queremos, mas queremos.

     Qual a razão de tudo isso? Egoísmo! Sim, nós somos egoístas. Sofremos por conta disso. Sofremos porque desejamos demais. Sofremos porque nunca estamos satisfeitos com o que temos. Só vivemos em busca de "mais e mais" sem ao menos saber ao que se resume esse "mais". Nos frustamos com isso. Ao que resume o desejo? Desejo é fonte de angústia, de sofrimento. Desejos são como lamber mel na ponta de uma faca. "  Nossa Vinícius, que papo doido, como assim? Eu em." No começo é doce, é gostoso, você só sente o gosto do mel e nem se conta de que está cortando a língua. Mas com o tempo, quando vai "acabando o mel", você percebe o que sempre houve, desde o início, e desfruta apenas o gosto amargo do sangue. (  "Nooossa, que brisa". É, é uma brisa, mas metaforicamente é isso o que acontece). Que fique claro que quando me refiro ao sofrimento não o determino como forma absoluta. Me refiro ao sofrimento que causamos a nós mesmo por simples influência do ego.


   Nos falta sabedoria! Nos falta sabedoria pra solucionar problemas desnecessários e que nós mesmos criamos. Não encontramos o equilíbrio simplesmente porque não estamos a sua procura. Se reclamamos demais, comemos demais, "bebemos" demais é porque nos apegamos a falsas convicções  e temos medo de encarar a realidade tal como ela é. Temos de parar de preencher o vazio com o que é mais vazio ainda. É aí que está a chave do problema.
  
      Você já tirou um tempo do seu dia pra conversar com sigo mesmo? Um tempo pra tentar entender o porque das suas angústias, dos seus vícios e o porque de tanto exagero? Você acredita que conhece a si mesmo? Aliás, quem é você? Quem é realmente você e quem você acha que realmente é? Tenho a plena convicção de que o seu "eu" só irá aparecer diante da seguinte circunstância: quando você se encontrar sozinho(a). Não que sejamos falsos quando estamos com outras pessoas, não é isso. Se trata de mera questão de que, ao estar com os outros, encontramos um ambiente de refúgio e fingimos que "tal problema não está lá". 

      Se conheça! Entenda o porque de cada pedra que está no seu caminho e saiba que, sem dúvida, você mesmo é a sua maior pedra. Para encontrarmos o equilíbrio precisamos nos desapegar de ideias fúteis e que de nada tendem a acrescentar em nossas vidas. Não crie expectativas sobre o seu futuro, isso só irá te pressionar e te desviar do presente. Não crie expectativas! Expectativa só gera frustração. Fixe apenas no hoje, de o seu melhor, faça a sua parte que o amanhã será apenas consequência. Valorize o que é seu. Valorize o seu conhecimento, ele é seu, ninguém pode te tirar. Se valorize, acredite em você. Valorize as pessoas que estão ao seu redor, a sua família, seus amigos. Valorize quem você ama e quem te ama. Mas valorize hoje, porque amanhã pode ser tarde demais. Tenha sabedoria pra saber administrar a dose, tanto do que você está pensando como também com todo o resto. Equilíbrio, equilíbrio. Nunca se esqueça que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose...


V inícius Fernandes


OBS.: Hoje o texto foi mais brisado do que tudo, eu sei. Mas que fique aí mais perguntas sem respostas...
Boa noite, boa semana e boas conversas com o espelho.
Isso é tudo pessoal!
 




sábado, 2 de março de 2013

(A falta de) Parceria no Relacionamento.


Há um tempo atrás, o grandioso Frederico Elboni, blogueiro famoso na rede e dono de um dos blogs mais incríveis da atualidade, o “Entenda os Homens”, lançou um texto que me chamou muito a atenção e que eu e a minha senhora adotamos como um “padrão de vida”. O texto se chama “Parceria no Relacionamento” e está aqui, para quem quiser ler e refletir sobre.

De fato, o texto é muito incrível e pode ser adotado como doutrina para qualquer casal que busca a felicidade e a longevidade. Porém, me faz pensar também em: e se isso não for seguido? O que a falta de parceria durante o relacionamento pode causar? Será que estamos certos em colocar o nosso parceiro acima de tudo? Bom, com todas essas dúvidas, levantarei alguns questionamentos aqui e que cada um tire suas próprias conclusões.

- Desconfiança: A base para todo relacionamento (que não vai durar por muito tempo) está aí. A desconfiança faz as brigas serem cada vez mais frequentes, chatas e que cada vez duram mais e mais tempo. Um cara que não confia na sua garota definitivamente não confia nem em si próprio. É claro que existem diversos “gaviões” por aí, mas ei... cara! Calma lá! Confie na sua dama... afinal, ela te ama, não? Então, releve os problemas, curta os momentos e deixe de picuinhas infantis e infelizes.

- Fim de amizades: Ligado diretamente à falta de confiança, o fim das amizades, tanto por parte da garota, como do rapaz, é cada vez mais frequente. Geralmente, um lado acaba cedendo muito mais do que o outro (o que é totalmente errado também, mas ok), e isso causa um certo “desconforto” para ambos. Um não gosta do amigo da pessoa, e o outro não gosta de ter que largar um bom amigo. De fato, não há parceria.

- “Vassalagem amorosa”: Ouvi esse termo de duas amigas minhas, que se encaixa como uma luva pra mensagem que quero passar. O “endeusamento” da pessoa amada. “Ohh... como aquela pessoa é tudo para mim!” “Oh, minha senhora, sem você eu não vivo!” Bla, bla, bla... PARE! Um casal deve caminhar lado a lado, e não com um em um altar enquanto o outro se chicoteia para ver a felicidade do outro. Repense.

Não sei se somos jovens demais e ainda somos “inexperientes”. Não sei se os tempos mudaram. Não sei se o amor é isso mesmo. Só sei que, do jeito que andam as coisas, os relacionamentos de hoje em dia serão cada vez mais efêmeros.

Fiquem com uma foto minha e da minha senhora brincando de “The Avengers”.


Alex Sales

OBS.: Para quem achou o texto apelativo, chato, meloso, medíocre e sem conteúdo, meus sinceros votos de "eu não ligo". Grato.