Faixa de idade entre 15 e 25 anos. Inseridos nas classes A e
B da sociedade. Até a cueca é importada. Superdependentes e superprotegidos por
seus pais ricos. Dirigem belos carros desde cedo. Não respeitam ninguém. Não
tem noção alguma da vida real. Quem são eles? Sim, os “Playboys”.
O termo “playboy” passou a ser usado no Brasil para definir
indivíduos de classe média-alta que amam esbanjar sua “riqueza” por aí, mas
sempre com um ar esnobe e preconceituoso diante de pessoas menos favorecidas.
Do alto de suas camisetas da Armani Exchange ou Calvin Klein, costumam ser
bastante arrogantes e só estabelecem uma relação educada com aqueles que lhe
convém.
Com uma vida fácil, sem preocupações ou responsabilidades,
usam seus pais ricos como patrocinadores de festas para “amigos” com o mesmo
estereótipo, camarotes de grandes baladas e muita creatina e durateston pra
deixar o corpo cada vez mais sarado. Costumam usar gírias toscas que condizem
com o baixo grau de inteligência que cada um deles possui, afinal, com um “PAItrocinador” quem é que precisa pegar
firme nos estudos, não é mesmo?
Os rapazes têm namoradas com o cabelo extremamente liso e
claro, sendo levemente bronzeadas, mas que provavelmente estabelecem com o
playboy uma relação de interesse e desfrute de todo o luxo ao qual ela estará
próxima.
Quando está à solta por aí, o playboy geralmente adora fazer
comentários maldosos quando nota alguém “diferente”. O forte preconceito com
pessoas menos favorecidas torna-se claro com olhares de repúdio a pessoas com
roupas mais simples, físico que não seja escultural ou cor da pele e orientação
sexual. Eles geralmente não sabem nada da vida, e por só conhecer o lado bom
(se é que pode ser considerado bom ser vazio, dependente e inútil) não sabem
lidar com adversidades ou resolver problemas por conta própria.
Playboy na adversidade? Bebê chorão.
O fato é que, no sistema capitalista, todos nós desejamos
alcançar as camadas mais altas da sociedade para podermos levar uma vida mais
confortável. E assim como o pobre não pediu pra nascer pobre, o rico também não
tem culpa de ter nascido rico. Porém, o respeito e educação com outras pessoas
são fundamentais, independente do tamanho do poder aquisitivo que cada um
possua. Ser uma pessoa rica, e ser um “Playboy” são coisas completamente
diferentes. Playboy é mais uma espécie de falta de educação e vergonha na cara
do que uma classe social.
Guilherme Olimpio
Obs.: De Playboy eu só recomendo a revista. Até o próximo post e obrigado pelas visitas.
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