terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Sendo gente grande.

E olha só quem resolveu aparecer por aqui depois de "anos". Sim, eu, Guilherme Olimpio. Estou completamente atrasado em relação ao texto que deveria ter postado há mais de uma semana, porém, a vida de gente grande tem me impedido de cumprir com maior fidelidade o compromisso com o blog. Porém, prometo que isso irá mudar (sério). E é justamente sobre essa vida de gente grande que eu venho falar aqui hoje, de forma tão inesperada.

A vida de gente grande a qual estou vivendo (trabalhar, estudar, trabalhar, estudar) não é nem de perto a vida de gente grande que alguns adultos importantes realmente levam. Não estou aqui para reclamar, afinal, eu trabalho e estudo (pra caralho) mas ainda não tenho contas a pagar, nem filhos para sustentar (não que eu saiba). Mas de qualquer forma, a vida de gente grande que estou levando me faz ter saudade da "vida de adolescente" que eu levava há mais ou menos dois anos atrás.

Há dois anos atrás eu estava concluindo meu Ensino Médio, e a única coisa em que eu pensava era: Quero acabar logo os estudos pra poder trabalhar, estudar, ter meu próprio dinheiro e dar uma folga significativa no bolso dos meus pais. Hoje, eu realmente consegui cumprir todas essas etapas. Atualmente eu estudo Publicidade (que eu amo), ganho um salário bom o suficiente pra suprir todas as minhas necessidades e consigo aliviar muito o bolso dos meus coroas. Porém, atualmente, eu pagaria boa parte do meu salário só para poder retornar ao Ensino Médio e estudar e reclamar da vida que eu tinha antes. É aquela famosa síndrome do "era feliz e não sabia".

Na minha vida de adolescente eu acordava consideravelmente tarde, estudava tranquilamente (reclamava só pra não perder o costume de estudante) voltava pra casa, dormia e no dia seguinte repetia o processo. Agora, eu acordo cedo, atravesso a cidade pra chegar no trabalho, de lá corro pra faculdade e quando chego em casa só tenho tempo de: DORMIR.

A vida de gente grande também guarda várias outras particularidades. Você por exemplo vê seu/sua chefe gritando, e morre de vontade de manda-lo pra onde achar conveniente, afinal, é isso que você está acostumado a fazer com alguns dos seus professores (mesmo que seja mentalmente). Mas aquela pessoa pode te pôr no olho da rua, logo, você aprende a controlar em partes, um pouco de toda aquela rebeldia.

Na vida de adulto, você também vai aprender a dar valor às suas AULAS, afinal, ao contrário de boa parte de matérias do ensino médio, você realmente irá usar o aprendizado da faculdade no seu trabalho e isso irá definir o quão bom você será na sua área de atuação.

A galera que faz facul e trabalha não me deixa mentir. Nesse começo, estamos divididos entre a saudade da vida que levávamos no passado, com a determinação e esforço para caminharmos rumo a um futuro bem sucedido. Não podemos parar no tempo, afinal, a vida de gente grande e o temido mercado de trabalho estão cada vez mais agitados, porém, sempre haverá dentro do peito, espaço pras horas vagas, pros amigos e pras lembranças de um futuro não tão distante. A todos aqueles que estão se tornando ou em pouco tempo se tornarão gente grande, o meu mais sincero BOA SORTE. Ser adulto é definitivamente, coisa pra gente forte.

Guilherme Olimpio

Obs.: Sou gente grande mas levo comida pro trabalho numa lancheira do Pokémon (confesso). Abraços.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Contratempos...

Booooooooa noite galera desocupada, tudo bem com vocês? Bom, a situação de hoje esta um pouco delicada e ficou meio difícil vir aqui e falar alguma coisa que seja do seu interesse. O dia hoje foi muito corrido e quando achei que iria dar tempo de vir aqui pra falar um outro "blá-blá-blá percebi que o tempo não me ajudou a resolver as minhas coisas. Pensei em dar um cano, pensei em elaborar o texto e postar só na segunda. Porque hoje com certeza hoje o tempo não me ajudou. Pra vocês terem idéia estou escrevendo pela primeira vez pelo o IPad, e, pqp, como é chato escrever nisso daqui. Enfim, sei que minhas palavras hoje vão ser totalmente fúteis e sem nexo, mas isso é melhor do que dar cano nos meus companheiros, rs. Então, saia daqui enquanto é tempo e poupe-se de ler as palavras de três idiotas. Ué , três idiotas? Quem são eles? Hahahah, Vinicius, Marianne e Bruna. Logo, deixarei a "mensagem" de hoje com essas duas cabeçudas. Porque, alias, nesse blog só tem opinião de cueca...

" Bom, confesso que é uma satisfação escrever no blog dos meus queridos amigos. E vocês não fazem ideia do quão difícil é conseguir escolher um assunto para falar, mas mesmo assim prometo que vou tentar. Hoje encontrei o Viní no nosso antigo colégio Unasp e foi bastante produtivo, até que decidimos vir até a casa da Bruna para fazer uma pequena visita. Massss não imaginávamos que esta visita iria atrapalhar o texto do Levemente. Enfim, eu realmente não sei o que escrever mas o que não fazemos pra ajudar um amigo não é mesmo? E como todo texto do Vinícius tem algum tipo de reflexão, fiquem com esta: Um dia pode ter muitas surpresas, tanto para mim, Marianne, como pra você, leitor."

Marianne Vicente


"Olá, assim como a Mari eu também não sei o que falar, então vou deixar que outra pessoa fale por    mim. Essa pessoa é nada mais, nada menos do que Charlie Chaplin: 'A vida é como uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos'."

Bruna Miranda

Enfim, voltei. Não vou prolongar isso daqui porque já que vai ser ruim, que seja então um texto pequeno. A partir de agora vou tomar vergonha na cara e parar de deixar as coisas pra última hora. Ah, e espero que você faça isso também em!? O texto de hoje só serve pra concluir uma coisa: "a pressa é eterna inimiga da perfeição". 

V inicius Fernandes


OBS: Há um abismo de diferença entre homens e mulheres. Enquanto nós falamos de futebol, mulher    e Rock n' Roll, elas só sabem falar de fofoca e tatuagem.
Enfim, vá fazer alguma coisa mais importante do que ver um banana falando de batatas...
Boa noite e bom final de semana pra geral.
Isso é tudo pessoal!
(Tem mensagem subliminar nessa porra de novo em!?)



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Filha-da-putagem LTDA.

Ninguém sabe responder direito exatamente onde estão, quem são, quantos são, mas todos concordam que eles existem. Existem e estão sempre aí, dispostos a atrapalharem o bom andamento de nossas vidas. Você aí conhece muitos deles e sabe bem de quem estou falando. Sim, são eles, os filhos de uma puta.

Para ser um herdeiro de uma rapariga, o indivíduo não deve se esforçar ou se formar em algum curso formador de filhos da puta. A única coisa necessária para ser um deles é: estragar (a qualquer custo) a vida de uma pessoa bacana e com uma vida bacana, e fazer questão de estar sempre lá, para foder com tudo, assim que for preciso. Ou seja, um filho da puta é basicamente um ser que você odeia e que tá sempre ali pra infernizar o andamento da carruagem que você chama de vida.

Essa espécie de vírus pode aumentar com o passar do tempo. Sim, existem filhos da puta que conseguem a PROEZA de transformar outros seres em filhos da puta, também. Ou seja, é como se fosse uma COLÔNIA de desocupados que fazem DE TUDO para ver a sua infelicidade. E quando conseguem, ficam se vangloriando por tal filha-da-putagem. Aposto que você, neste momento, está pensando em alguém que é assim, contigo... Não? Pois é, todos nós temos os nossos filhos da puta, infelizmente.

Por quê?

Porém, caro leitor, aqui vai uma dica desse pobre autor: mantenha-se calmo e nunca desista. Não deixe os filhos da puta da sua vida acharem que realmente conseguem te derrubar. Eles podem dar porradas? Podem. Mas você vai levantar, erguer a cabeça, e viver os seus sonhos à tua maneira. Eles podem ser incrivelmente filhos da puta, a ponto de você achar que você não está correto da maneira que vive? Podem. Mas é aí que você vai provar pra eles, e pra vocês mesmo, que a vida é muito mais que isso, meu amigo... Muito mais que isso. Enfrente os seus problemas e as pessoas que o fazem. Esse mundo não vale o mundo, mas faça a sua vida valer a pena. Não perca para meia dúzia que querem ver suas lágrimas, enquanto existem dezenas querendo ver o seu sorriso.

E aqui vão duas frases, de duas canções, que eu sempre uso para me encorajar, quando vejo que o bicho tá pegando:

“I’ll be there just to watch you fall.”. (I’m Made of Wax, Larry, What Are You Made Of? – A Day To Remember)

“A minha história não acaba aqui… Quem põe esse ponto final sou eu!”. (A Minha História Não Acaba Aqui – Fresno)

Aos filhos da puta que tentam me derrubar: Peço que continuem. Vocês são o motivo para eu seguir em frente, sorrindo, de cabeça erguida.

Um feliz carnaval a todos vocês.

Alex Sales

OBS.: Fala, galera. Como vai o carnaval? Espero que esteja tudo bem. Seguinte, a nossa amiga, Beatriz Matta, tá fazendo uma campanha EXTRAORDINÁRIA, pra realizar o sonho do pai dela de conhecer ninguém mais, ninguém menos que o SYLVESTER STALLONE! Pra saber mais sobre a campanha e sobre como você pode ajudar nisso, curte lá a página do Projeto DreamBalboa lá no Facebook, valeu? Aqui está o link. Abraço!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Falsa revolta.


Carnaval. Pois é, mais uma vez ele chegou. O motivo de a data ser tão esperada por nós, brasileiros, é pelo fato de conseguir reunir tudo aquilo que nosso povo mais ama: Bebida, farra, feriado, bundas de fora e sexo desenfreado. Porém, não adianta querer remar contra a maré, afinal, por mais discutível que seja não adianta querer questionar aquilo que é a CULTURA que faz parte da história de todo um povo.
No post de hoje, não quero falar ESPECIFICAMENTE sobre o carnaval, afinal, no ano passado, tanto eu como o Sales já falamos sobre isso nessa mesma época. Mas, vou falar sobre a falsa revolta que o carnaval gera em algumas pessoas.
 
Que o carnaval é motivo para uma verdadeira bagunça, e que nós poderíamos estar fazendo coisas muito mais importantes nesses dias em que o Brasil literalmente para e se torna uma folia sem fim, isso todos nós sabemos. Que o dinheiro investido pelas prefeituras no carnaval poderia estar sendo investido na educação, saúde, transporte publico coletivo... Nós também sabemos. Isso é motivo de revolta? Sim, com certeza.

Porém, o primeiro ponto que eu quero ressaltar é a revolta exagerada e muitas vezes forçada de algumas pessoas com algum tipo de situação. Não é só com o carnaval. Ultimamente, muitas pessoas começaram a criticar alguma coisa apenas para demonstrar algum conhecimento sobre a situação e através da crítica (algumas sem fundamento) tentar parecer um pouco mais inteligente ou “cult”. O que eu quero dizer basicamente é que a liberdade de expressão é um direito de todos e criticar aquilo que nos incomoda é perfeitamente normal (ainda mais na internet). Eu, Guilherme Olimpio que o diga, afinal, boa parte dos meus posts são sobre coisas que eu não gosto ou me incomodam. Porém, o que me deixa meio puto são críticas simplesmente para causar tumulto ou fazer parte do grupinho que reclama.

O BBB é um exemplo clássico pra isso. Todo dia no twitter é a mesma ladainha. A galerinha que assiste fica comentando, e a galerinha que não gosta reclama da galerinha que assiste e fica comentando. Todo mundo sabe que o BBB é uma piada e aquilo ainda faz sucesso no Brasil porque afinal de contas, o brasileiro ama cuidar da vida dos outros e assistindo ao BBB você pode cuidar de MAIS DE UMA VIDA simultaneamente sem maiores consequências, afinal, os participantes estão lá com este intuito. Mas ficar criticando sem parar a galera que assiste só pra falar “ó, eu não assisto BBB hein, sou mais inteligente por isso” não te torna, de fato, mais intelectual, até porque não assistir ao BBB não é mais do que sua obrigação, a não ser que você ainda não tenha enjoado de todo aquele teatro.

Enfim, eu só quis chegar a um lugar com esse post: Se quer criticar algo, critique por estar realmente incomodado e não para parecer mais inteligente ou descolado. Alguns de vocês ficam reclamando em vão do carnaval como se isso fosse o maior dos seus problemas e falando que seu país é um LIXO enquanto na África milhares de pessoas não têm absolutamente nada pra comer. Ao invés de encher o saco no twitter falando que a galera que curte o carnaval vai pegar aids (como se houvesse época certa pras pessoas pegarem aids) aproveite seus dias de folga e não encha o saco.

Guilherme Olimpio

Obs.: Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida churururururu. Pois é, na última quarta-feira o Blog Levemente completou UM ANO de existência. Que essa história possa durar por mais muitos e muitos anos e que a vontade de escrever dos adm’s dure mais ainda. Obrigado a todos vocês que fizeram/fazem parte dessa história. PARABÉNS, LEVEMENTE. Bom carnaval, lindos. Usem camisinha. 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

"Não vejo mais o tempo que passou."

   Na segunda-feira passada acordei diferente. Acordei diferente por não ter acordado as seis horas da manhã. Acordei diferente por não ouvir a música tema de "Rocky Balboa" no despertador, por não precisar mais arrumar a mochila, vestir uma calça azul junto com uma camiseta branca e uma blusa "like a High School Musical". Acordei sabendo que não que não iria mais ver pessoas que  gosto, pessoas que não gostam de mim, e pessoas que gosto e finjo não gostar por mera questão de teatro. O tempo é cruel, o tempo não perdoa. E, quando você menos espera ele passa e leva consigo momentos, épocas, sonhos, risos, problemas e pessoas.

   Pra compartilhar minha indignação com o tempo já vou dizendo que, sinceramente, não acredito que já estamos em fevereiro. Puta que o pariu! Parece que foi ontem que gritei "Feliz ano novo!" e já se passou um mês? "Não, não é possível". Não satisfeito, parece que foi ontem que me formei no ensino fundamental e estava todo feliz porque iria encarar o ensino médio pela frente. Só que esses três anos já se passaram. E passaram da mesma forma que se passam três meses. Toda essa minha revolta com o tempo me fez pensar na seguinte pergunta: O que será que nunca mais vai acontecer de novo?

   Nunca mais! Ta aí uma expressão forte. Se a palavra "nunca" sozinha já é sólida, quando fundida com o "mais" fica ainda mais difícil de imaginar. Uma vez me disseram que nunca é uma palavra que nunca deve ser dita. Mas o tempo só me fez entender que, de fato, existem coisas que nunca mais irão voltar. Sei que nunca mais vou vestir um uniforme de colégio. Sei que nunca mais vou ter "companheiros de estudo" como já tive. É tanto "nunca mais" nessa minha vida que é melhor nem prolongar o assunto. 


   Agora chega de falar de mim e vamos falar de você. Isso mesmo, de você. Vamos jogar! Eu te faço uma pergunta e você responde. E se não estiver satisfeito(a) sobre o assunto, você mesmo elabora as novas perguntas e, claro, você mesmo responde. "Será que nunca mais você vai viver aquilo de novo?" "Será que nunca mais será melhor do que já foi?" "Será que nunca mais vocês vão se ver?" "Será que nunca mais irá gostar de alguém igual já gostou dele(a)?" Pronto, está ótimo, quatro perguntas são suficientes pra refletir. E ai, já respondeu, ou está tentando enganar a si mesmo? 

   Mistério, dúvidas, incertezas. Não temos bola de cristal. O futuro é um ponto de interrogação (?) pra todos nós. Ele não escolhe o pobre nem o rico, não escolhe quem é feio ou bonito. Ele é simplesmente o mesmo. Só que, mesmo assim, a gente pode abstrair alguma coisa sobre o futuro, por mais incerto que ele seja. Nunca se esqueça de que o  amanhã é uma consequência do que é feito hoje. Então, ao criticar, questionar ou aceitar o "nunca mais", tenha em mente que existem sim coisas que nunca mais voltam(por que, é obvio, não existe tempo com "sinal negativo"), mas que depende só de você fazer com que um "nunca mais" se torne um "mais uma vez". Só depende de você levantar essa bunda peluda da cadeira, da cama ou desse sofá, e correr atrás do que quer. E assim fazer com que o "nunca mais" possa voltar.  De uma forma diferente, é claro, mas que essa diferença seja apenas um divisor do tempo e não um divisor de melhor ou pior. A felicidade de ontem não é diferente da de amanhã. Felicidade é felicidade. O tempo é apenas um divisor de fases.

   Não é segredo pra ninguém que o tempo deixa saudades, tanto pra você quanto pra mim. Pense aí do que é que você sente falta. Eu, por exemplo, sinto falta da minha infância. Sinto falta de quando a minha única preocupação era arrumar alguém pra culpar pelo vaso que jazia quebrado na sala. Sinto falta de acordar as seis da manhã, vestir um uniforme e dar uma "piscadinha" pra certas pessoas no colégio. Sinto falta de dormir na aula de religião e depois ficar chorando por causa de nota. Sinto falta de xavecar os inspetores e o querido Richard (coordenador) pra não ganhar advertência. Sinto falta da rivalidade com a sala do lado. Sinto falta de você! Sinto falta de vocês e de todo tempo que passou, mas que é eterno em nossas lembranças.


V inícius Fernandes


OBS.: O tempo cura, o tempo feri. O tempo vai, o tempo vem. O tempo desenha, o tempo apaga. O tempo começa, o tempo termina. O tempo chora, o tempo ri. O tempo nasce, o tempo morre. O tempo é frio, o tempo é quente.
O tempo é foda...

Boa noite e boa semana pra todos ;)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

18 anos sem pular de fase.


Espinhas na cara, amor por video game, Doritos e o Goku ainda é um dos grandes ídolos da minha vida. Apesar de tudo isso, hoje completo 18 anos – e eu nunca imaginei que isso poderia acontecer. Virei o que todo mundo chama de “gente grande”. E não sei até que ponto isso é bom.

Mas, o texto de hoje não é sobre completar 18 anos, porque o meu parceiro Olimpio já escreveu um desse (relembre-o aqui). Eu gostaria de falar sobre algo um pouco mais sério e que acontece aos montes por aí: pessoas que pulam de fase e que querem ser mais velhas do que realmente são. Aposto que você aí, caro leitor, conhece muitas... não?

Crianças querendo ser adolescentes, adolescentes tentando agir e pensar como adultos, e aquela infância gostosa dos desenhos animados, do sair da cama e ir assistir TV deitado no sofá, do Kidlat com figurinhas, do andar de bicicleta na rua e tantas outras coisas, está cada vez mais ultrapassada e fora da realidade.

Não deixe a infância morrer, não deixe a infância acabar...

Ao completar 18 anos no dia de hoje, quero refletir em como hoje em dia a infância se confunde com a adolescência, que se confunde com a fase adulta. Crianças com iPads, adolescentes com filhos... De fato, está tudo muito confuso. Perguntem às pessoas que enfrentam um duro dia de trabalho o que elas gostariam de estar fazendo. A maioria irá responder “gostaria de estar fazendo nada”. Mas o estranho, é que as pessoas que têm a liberdade de não fazer nada estão querendo agir como adultos! Ei, criançada... por quê? Ser adulto é um saco.


Sdds chupeta sdds.

Por isso, admiro pessoas que conseguem dividir as fases da vida e aproveitar o máximo de cada uma delas. Essas sim conseguem desvendar os tantos mistérios da vida e de como ela deve ser vivida. Viver é bom, mas viver é foda. Não vem com manual de instruções e a nossa missão é passar as fases com êxito e glória.

E eu, estou entrando numa nova fase, agora... Level 18, aí vou eu. Aí vou eu ser “gente grande” e ser só mais um adulto na fila da padaria. Saudade, Goku, Pikachu e Seiya.

Abraço pra vocês e feliz aniversário pra mim.

Alex Sales

OBS.: Aceito presentes. Não vou me matricular na auto-escola amanhã. Não vou comprar bebida alcoólica. Não vou na balada só porque agora eu posso ir. 18 anos não é só isso.