Manifestações culturais caminham ao lado do homem, desde sua
existência até os dias atuais. O homem sempre foi livre para compor, cantar, se
expor, pintar, e compartilhar as suas ideias de maneira criativa. Porém, com o
mundo cada vez mais globalizado, a produção cultural passou por alterações
(assim como todos nós), e muitas vezes as manifestações, antigamente
consideradas livres, se tornaram mais um produto a ser adquirido e consumido
rapidamente por nós, seres humanos.
A evolução do mundo caminha num ritmo acelerado, abrangendo
todos os campos, e até mesmo nas manifestações culturais. Empresas de produção
cultural se tornaram verdadeiros monopólios, e com isso veio o abuso nos preços
de suas mercadorias. O que antes se conseguia de uma maneira fácil e livre,
hoje está enquadrado, embalado e etiquetado numa prateleira. A criatividade, os
sentimentos expressos e o pensamento do artista viraram um produto que tem
apenas uma função: tornar-se uma fonte de renda.
“Ah, Alex... Mas você só tá pensando em comprar CDs mais
baratos e baixá-los na Internet! Você não tá pensando no artista, ele também
tem que ter uma renda!”. Sim. Ele tem. Mas é necessário ser tão abusivo assim?
E, por muitas vezes, não julgo o artista em si. Muitas vezes ele não tem nada a
ver com isso. Mas, existem muuuuuitas pessoas envolvidas nesse meio que ganham
muito com isso. Pessoas que controlam a cultura, ganham rios de dinheiro e estão
pouco se lixando para o resto. Não querem nem saber se aquela canção que fez um
sucesso tremendo é realmente de qualidade. Até porque... Com o dinheiro no
bolso, dane-se o resto, não é mesmo?
Para embasar a minha opinião, peço que os senhores leiam um
pouco mais sobre O Teatro Mágico, um projeto incrível de um cara incrível,
chamado Fernando Anitelli, que une teatro, circo, música e poesia de uma forma única,
fascinante e totalmente livre. Conheça a trupe clicando aqui, e fique com um vídeo
de uma música deles, chamada “Pena”, que me inspirou a escrever o post:
Amanheça brilhando mais forte!
Um mundo onde “refrão” é sinônimo de “cifrão” e um mundo
onde a prosa do escritor se prende a uma embalagem não é um mundo onde as
coisas caminham do jeito que devem caminhar. Esse mundo não anda valendo o mundo, meu bem.
Abraço, galera!
Alex Sales
OBS.: Está sentindo que sabe que é um tanto bem maior? Bom, bom... Muito bom! Abraço, galera... Segunda-feira tem mais! Não esquece de curtir nossa página no Facebook, seguir-nos no Twitter e conferir nosso vlog!
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