sexta-feira, 11 de maio de 2012

"Amor igual ao teu, eu nunca mais terei".


Domingão, dia 13/05/12 será mais uma daquelas datas que alimentam ainda mais o consumismo desenfreado do povo brasileiro em épocas comemorativas. Porém, nesse dia, eu até apoio as compras e gastos realizados, afinal, é o dia delas. Aquelas que nos colocaram no mundo e acima de tudo, nos amam incondicionalmente... Pois é, Domingo é o dia das mães.

As mães “sofrem” com seus filhos desde a gestação. Enjoos, ganho de peso, desejos malucos por comidas ainda mais malucas, estresse, dores pelo corpo inteiro, e por fim, “aquela” dor do parto que nós homens nunca vamos ter ideia da intensidade.  E o “sofrimento” não para por aí. Após todo o cansaço da gestação, vem o trabalho de amamentar, trocar fralda, colocar pra dormir e até mesmo nos fazer arrotar. Além disso, ainda perdem belas noites de sono, afinal, todo bebê é meio troll, sempre deixando pra chorar de fome ou cólica lá pras 2 ou 3 da manhã. Mas mãe é guerreira, e não importa o tamanho do nosso desespero ou a quantidade do nosso choro, ela simplesmente não descansa até ver seu filho em paz.


Daí chega a infância, e dos 3 aos 7 anos (mais ou menos) temos nossos primeiros conflitos com as lindas mulheres que nos deram a vida. A paz pode acabar por causa de um brinquedo, da televisão ou de algum castigo imposto. O ponto é que, criança não sabe ouvir “não”, mas ao mesmo tempo, mãe não pode dizer “sim” o tempo inteiro.  O que isso quer dizer? Quando começamos a nos deparar com os primeiros “nãos” das nossas vidas, a situação começa a complicar, e muitas vezes, em momentos de ira da infância, passamos a questionar erroneamente a bondade de nossas mães. Mas nada que seja tão grave assim, porque ouvir “não” da mãe é uma forma de preparação para mundo lá fora, porque não são apenas as mães que não podem dizer “sim” o tempo inteiro... O mundo também não pode.



Chegada a adolescência, a preocupação excessiva das mães faz com que alguns “conflitos” de antigamente, tornem-se cada vez maiores e difíceis de resolver. Mais do que nunca na vida, a adolescência é uma fase onde estamos loucos para experimentar tudo e a curiosidade está em níveis altíssimos. Primeira festa, primeiro beijo, primeiro contato com bebidas ou drogas, primeira transa (relação amorosa, para os chatos que não gostam do termo “transa”)... É aí que mora o perigo. Assim como nós estamos mais curiosos nessa fase, nossas mães estão mais alertas. Elas tentam, de todas as maneiras, evitar que seus amados filhos entrem em contato com os perigos do mundão, e com toda a razão, estabelecem horários, ligam 70 vezes por rolê, isso quando não encontram uma brecha (lê-se nota baixa) para nos proibir de sair para todo e qualquer lugar que não seja a escola. Os questionamentos da parte dos filhos começam a aumentar nessa fase, no entanto, eu guardo comigo uma frase que a minha mãe sempre me diz e que um dia, tenho certeza que me será útil: “Quando você tiver um filho, você vai entender”. Talvez só assim pra compreender tamanha preocupação, até quando não há motivo pra se preocupar.

Por isso, nesse dia das mães, por mais que você não tenha dinheiro pra comprar um presente caro, por mais que você não consiga fazer reserva em um bom restaurante (até porque é impossível no dia das mães, sério) abrace sua mãe bem forte e diga que a ama. Mas não faça isso SÓ no dia das mães, torne isso um ato diário. Nunca ouse colocar ninguém a frente dela. Eu vejo muita gente colocando “paixãozinha de verão” acima de todas as pessoas da vida, mas nenhum amor vai ser tão grande e sincero como o de uma mãe. Por mais que elas briguem, gritem, peguem no pé e sejam “antigas”, como nós falamos, elas SEMPRE só visam o nosso bem, e como eu disse acima, não descansam até ver seu filho em paz, são e salvo. Quem tem mãe que não dorme enquanto não chega em casa de algum lugar, sabe mais ou menos do que eu estou falando.




Antecipadamente, desejo um feliz dia das mães a todas as mulheres que carregam esse dom, em especial para a minha mãe e para a do Alex Sales, os blogueiros aqui do Levemente.  Passem um dia maravilhoso com suas mães, e não se esqueçam de que os melhores presentes que vocês podem dar são amor, carinho e MUITO, mas MUITO respeito, afinal, lembre-se de que ter mãe, também é um privilégio. Privilégio esse que muita gente gostaria de ter, mas não tem, então dê valor, todo o valor do mundo. 



Guilherme Olimpio

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Leveza pra vocês.



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