Olho por olho, morte por morte.

Olá, caros leitores leves.

A maioria de vocês que está no ensino médio ou já se livrou dele, em pelo menos algum momento das aulas de história deve ter se deparado com o famoso “Código de Hamurabi” e a sua espetacular “Lei de Talião”. De qualquer forma, vou dar uma pequena explicação sobre o código e sobre a lei, pra aqueles que ainda não estudaram sobre o assunto ou simplesmente dormiram nas aulas de história. Código de Hamurabi: É um conjunto de leis escritas na antiga Mesopotâmia pelo rei Hamurabi a mais ou menos 1.700 a.C as 282 leis foram talhadas em uma rocha de diorito, distribuídas em 3600 linhas. Os focos principais do Código de Hamurabi eram a lei de talião (a que eu vou explicar em seguida), falso testemunho, roubo e receptação, estupro, família, e por fim, escravos.  Agora vamos falar da (linda) “lei de talião”: A lei de talião consistia LITERALMENTE em “olho por olho, dente por dente”, ou seja, se algum fulano em meio a alguma confusão lhe arrancasse algum braço, por lei, você teria o direito de arrancar o  braço dele também.  Fácil de entender, né?!

Pois bem, os tempos atuais são totalmente diferentes daquela época, mas a lei de talião ainda poderia (e deveria) ser aplicada no nosso país, mas, com um nome mais conhecido: PENA DE MORTE. Isso mesmo, meus leves. Antes que alguém me leve a mal, já deixo claro que não sou a favor da pena de morte para todo e qualquer tipo de crime, existem casos e casos, certo?! Mas no caso de homicídios, a pena de morte cairia bem nos assassinos frios que já barbarizaram e continuam barbarizando o nosso país. Lindemberg, o rapaz que sequestrou e assassinou friamente com um tiro na cabeça a ex-namorada Eloá, em 2008, é a “bola da vez”, pois seu julgamento teve início nessa semana. Se Lindemberg for condenado por todos os crimes atribuídos a ele, a pena mínima é de 50 anos e a máxima de 100 anos de reclusão. Porém, pela legislação do nosso Brasil, ninguém pode ficar preso por mais de 30 anos, ou seja, o infeliz não vai poder pagar (corretamente) pelo que fez.

Agora ficam as perguntas: Se a pena de morte para os crimes de homicídio fosse uma realidade em nosso país, será que tanto Lindemberg como tantos outros assassinos não pensariam duas, três, quatro, MIL vezes antes de tirar a vida de alguém? Será que não é hora de uma espécie de “lei de talião” se tornar realidade para os assassinos? Tirou a vida de alguém? Foi julgado e condenado culpado? Vai morrer também! Sem choro, sem apelações e sem direitos humanos pra defender ASSASSINO. Onde estavam os direitos humanos quando atiraram na cabeça da Eloá? Onde estavam eles quando jogaram a Isabella Nardoni do alto daquele prédio? Onde estavam eles quando arrastaram o pobre João Hellio por vários quarteirões até a morte? Ou até mesmo quando o casal Richtofen foi assassinado com o envolvimento da própria filha? Eu não acho justo que todos esses canalhas peguem “apenas alguns” anos de prisão pra pagar o que fizeram. É muito pouco, chega a ser cômodo e cômico.

Fica aqui a minha indignação, estou aberto a qualquer tipo de crítica após esse post, porque sei que é um assunto polêmico que divide opiniões. A minha opinião em relação a assassinos frios vai ser sempre essa, e espero ansiosamente pelo dia em que esses canalhas vão provar do próprio veneno e vão parar de brincar com a vida das pessoas, vão parar de causar dor a tantas e tantas famílias.

Lei de talião e pena de morte pra assassinos no Brasil, vamos exterminar os “Lindemberg’s, Nardonis e Richtofens” que ainda assombram o nosso país. 

Guilherme Olimpio

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Leveza pra vocês.