sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A gordinha?


Ah, o facebook! Mais uma vez, usarei essa rede social que tanto nos cerca aqui no blog como base do meu post. Ando reparando em algumas coisas que rolam no meu feed de notícias. E são estas coisas que me inspiraram a escrever. Então, sem mais delongas, vamos ao post.

No facebook, todos são críticos, ambientalistas, cultos, românticos, moralistas e possuem (ou fingem possuir) um Q.I. acima do normal. Porém, as tentativas estão cada vez mais toscas e sem sentido. Não sei se é o desespero de ganhar reconhecimento, ou se as pessoas não possuem o mínimo senso do ridículo.



Pois é, tentativas como essa estão sendo REALMENTE divulgadas e compartilhadas por grande parte de usuários na rede. De fato, o preconceito não é bom e realmente as pessoas podem dar a volta por cima. Mas... Precisa disso? Até porque, existem maneiras muito mais legais de conscientizar uma pessoa preconceituosa, como essa daqui:



Ah, já ia me esquecendo dos apaixonados. Com xavecos cada vez mais sem sentido, as menininhas de 10 anos estão dominando os compartilhamentos e os feeds alheios com “awnnnn *-*”, “awnnn ti fofuuuuu *~*” e derivados. Não sei o que passa na cabeça das pessoas que acham isso fofo de verdade. Mas sei que coisa boa não é...



Por isso, sinto cada vez mais vergonha alheia disso que nós chamamos de Internet. Começo a achar que montar o cubo mágico é mais legal. E se eu pudesse dar três dicas a vocês, seria:

Não estraguem suas redes sociais, pensem e comam paçoca. Sério, paçoca é sensacional.

Alex Sales

OBS.: Sim, fui para a Natal e voltei! Estou bem, obrigado. E a partir de hoje, temos várias novidades. O vlog vai FINALMENTE estreiar, com um vídeo sensacional que será gravado nos próximos dias... Então, aguardem! Ah, vocês viram ali em cima, na guia? Agora o nome "Blog Levemente" se mexe, graças ao nosso Gui Olimpio! E vocês viram que estamos INTERNACIONAIS? Não? Se liguem: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=348780928544561&set=a.334597833296204.77627.278459075576747&type=1&theater

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Condição Atual: Cansado


Seguindo o exemplo do que fiz no post sobre a compreensão do universo masculino (RELEMBRE AQUI) hoje vou mostrar a vocês mais um desses textos que me chamaram MUITO a atenção na internet e que merecem ser compartilhados com os leitores do Levemente.

O texto foi retirado do “Incrível Blog do Pc Siqueira”. Não tenho certeza se é o Pc o autor do texto, porém, é trabalhado nos diversos tipos de “cansaço” e incômodos que um ser humano pode enfrentar ou esteja enfrentando. Não que isso seja relevante, mas é um texto com o qual me identifiquei bastante, pois reflete bem a minha própria condição atual. Acompanhem:

Um belo dia você acorda com uma dor no pescoço. Uma dor nas costas. Seus olhos ardem. Seus músculos ardem. Você tem dificuldades para se lembrar das coisas, você tem dificuldades para acordar. Você tem dificuldades para dormir, para engordar, ou emagrecer. Dificuldades em chegar de um ponto ao outro, dificuldades em chegar ao ponto, você perde o ponto, perde tempo. Ganha rugas.
Os dias passam, você respira fumaça, bebe água contaminada. Queima a pele do seu rosto pelos raios catódicos do monitor, acende um cigarro, se pergunta até que idade você vai sobreviver.
Pensa em se mudar para o interior. Pensa em parar de fumar. Pensa em comprar roupas novas. Pensa em matar alguém.


 Um belo dia você acorda e se dá conta que está cansado.
Você se cansa da cidade, dos carros, das luzes. Você se cansa do lixo, das pessoas, do barulho. Se cansa de não saber para onde ir, se cansa de não ter para onde ir e precisar ir para algum lugar.
Você se cansa de não ter razão, de não ter caminhos, de não ter opções, se cansa de ver sua vida igual à de todos os outros, se cansa de ser de um rebanho sem pastor.


Você se cansa de chefes, deuses, impostos, moda, dinheiro. Você se cansa da sensação de estar desperdiçando seu tempo, você se cansa de não ter tempo algum para desperdiçar.
Você se cansa de viver em um mundo onde quem não está desesperado, está louco. Você se desespera com medo de enlouquecer. Respira fundo, acende um cigarro.


Você se cansa de não saber exatamente do que está cansado. Se cansa do "alguma coisa está errada" que paira sobre o ar desde uma época que você não se lembra.
Se cansa das avenidas, das ruas, das alamedas, das praças, do sol, dos postes, das placas de sinalização, das buzinas.

Você se cansa de amores incompletos, de amores platônicos, de falta de amor, de excesso disso e daquilo. Se cansa do "apesar de". Se cansa do rabo entre as pernas, da sensação de estar sendo prejudicado, se cansa do "a vida é assim mesmo". Você se cansa de esperar, de rezar, de aguardar, de ter esperanças, cansa do frio na barriga, cansa da falta de sono.


Você se cansa da hipocrisia, da falsidade, da ameaça constante, se cansa da estupidez, da apatia, da angústia, da insatisfação, da injustiça, do frenezi, da busca impossível e infinita de algo que não sabe o que é. Se cansa da sensação de não poder parar.

E você não para, até que esteja morto.

Guilherme Olimpio

Obs.: O tal do Alex Sales foi tirar umas férias em Natal (RN). Sexta-Feira ele deve estar de volta a São Paulo e aí juntamente com o Viní, daremos início às gravações do VLOG Levemente em comemoração aos 10.000 views do Blog. Fiquem ligados e tenham uma ótima semana.
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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Chuva...


Demorou, mas finalmente chegou. Depois de todos esses dias, de tanto calor, de tanto ventilador ligado, enfim a chuva decidiu aparecer. Bom, não vim aqui pra falar da chuva em si, mas como foi justamente ela que me fez pensar algumas coisas, decidi então coloca-las no papel para compartilhar com vocês. Sendo a chuva a matriz da minha reflexão acho justo que ela mereça estar no título.

Sim, a chuva me fez pensar sobre a vida. Me fez tentar entender o porque das coisas que acontecem. Compreender o porque de fazer sol e depois chover, o porque de estar bem e logo em seguida estar mal. E com isso tive uma simples conclusão: nada nessa vida é permanente, nada é constante. Tudo é ciclíco, tudo tem um início, um meio e um fim. Mas não penso nesse fim como um fim propriamente dito, e sim um novo começo. 

Seja cedo ou tarde, a chuva vem em seu próprio tempo, não adianta forçar. Porém, diferente da natureza, nós não temos toda essa paciência. Queremos tudo pro agora, tudo pronto. E é difícil aceitar, ou ao menos entender, que existe um tempo pra tudo. Mas aí eu me pergunto, como posso saber o bendito "momento certo"? Observando, isso mesmo, observando. Sempre que uma coisa está para acontecer ela deixa evidencias de que irá acontecer. Pensem no exemplo de que sempre antes de chover o céu fica nublado, dando a entender que a "hora chegou". 


      Outra coisa que passou pela minha cabeça é de que a chuva é igual pra todos. Ela não escolhe sobre quem ela vai cair. Ela é a mesma tanto pra mim quanto pra você. Isso quer dizer que todos nós estamos sujeitos a mudança, sujeitos a ter alegria e ao mesmo tempo sentir ausência dela. Bom, não consigo acreditar no acaso, na aleatoriedade das coisas. Penso que cada coisa tem uma função. Mesmo que tal coisa seja ruim, ela possui uma finalidade. O propósito da chuva é fazer com que as árvores recebam energia e possam crescer. Então "cair", sofrer, tem sim um propósito. Cair é necessário, sofrer é necessário, porque é somente caindo que a gente aprende a levantar.

Poderia concluir esse texto com minhas próprias palavras, mas não, prefiro deixar uma mensagem muito mais profunda e bem mais interessante de que qualquer coisa que possa escrever. Então, se você não compreendeu alguma coisa, ou mesmo não tenha gostado, tente refletir sobre essas seguintes palavras...

"Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz." (Eclisiastes 3:1-8)


Vinícius Fernandes


OBS.: "Temos nosso próprio tempo"

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Igualização do ser humano.

Gostaria de começar o texto pedindo perdão. Machuquei o meu braço durante uma famosa PELADA, na escola, e ontem um caminhão maldito fez o favor de destruir o poste de telefone aqui da rua. Desculpem-me. Garanto que o transtorno não se repetirá.

Uma coisa vem chamando a atenção de muitas pessoas nos últimos tempos: está todo mundo igual. Pois é, o ser humano vem passando por uma onda de “igualização” (sei que não é um bom termo, mas é o que deixa mais claro o que eu quero passar). Essa “igualização” está cada vez mais nítida, principalmente em lugares públicos como parques, shoppings e praças.

Mas, o que seria, exatamente, essa “igualização”? Simples. Basta você olhar ao redor, você provavelmente verá várias pessoas mais ou menos assim:

- Garotas com mechas californianas no cabelo, bolsas grandes, shorts jeans curtos, camisetas largas e brancas, iPhone 4S e muita maquiagem na cara. Ou, garotas mais “simples”, com roupinhas da Abercrombie & Fitch, Hollister Co. e Aéropostale.



- Já os garotos, parecem que estão todos uniformizados. Camisetas apertadas de marcas famosas. Cabelo grande, porém arrepiado. Cara de “estou tentando seduzir as garotas, rsrsrsrsrs” e pinta de modelo (só pinta).

Novo uniforme da galera


Há quem diga que estilo é uma forma de demonstrar o que cada pessoa pensa, ou até mesmo uma forma da pessoa passar uma mensagem através do que ela está vestindo. Porém, qual é a mensagem que essas pessoas querem passar?

Estão todos vestindo as mesmas coisas, fazendo as mesmas coisas, falando as mesmas coisas. A igualização fará com que o futuro da sociedade seja: ser cada vez mais igual, para ser aceito nos grupinhos formados.

Isso me intriga cada vez mais...

Alex Sales
OBS.: Viram ali, no lado direito? SIM, chegamos as 10,000 visitas! Em breve mais informações sobre o tão esperado VLOG LEVEMENTE! Sexta-feira tem mais leveza com o Vini Fernandes! Abraço!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

É tudo culpa da Globo.


Eaí, meus caros. Aqui é o Olimpio. Eu sei que vocês devem estar se perguntando o motivo de eu estar aqui sendo que hoje o post era do Sales, mas, infelizmente o nosso amigão perna de pau se lesionou jogando futebol e está impossibilitado de dar o ar de sua graça aqui no Levemente. Sem maiores enrolações, vamos ao assunto de hoje.

Sales chateado com a dor no braço.

Falou em canais da tv “aberta” no Brasil, falou em Rede Globo. A Globo é campeã de audiência em boa parte do dia, com programações que variam de “talk shows” a telenovelas. Detentora dos direitos de transmissão da Série A do Campeonato Brasileiro e também da Fórmula 1, a emissora mostra-se forte também no quesito esporte, sem falar no jornalismo, com programas tradicionais como o “Jornal Nacional” e o “Fantástico”.



Entretanto, nem tudo são flores. Apesar de atingir um público altíssimo a nível nacional, a Globo já há alguns anos vem “enfrentando” uma legião de pseudo-críticos que por qualquer motivo, se manifestam contra tudo que a emissora faz e enxergam teorias de manipulação  cada vez mais bisonhas nos programas transmitidos.  Os manifestos mais visíveis são, obviamente, nas redes sociais, onde vira e mexe rolam umas campanhas do tipo:  “TODOS CONTRA A GLOBO – NÃO ASSISTAM A GLOBO NO DIA 14/09/12 – VAMOS BOICOTAR ESSA EMISSORA”.

Parem com isso, sério.

Eu não sou advogado da Rede Globo e ela também não está me pagando pra defendê-la aqui no Levemente, mas de qualquer forma eu tenho umas coisas pra dizer a vocês, “haters” da emissora. A Globo tem, de fato, um histórico de manipulação muito sujo. Basta pesquisarem sobre as eleições presidenciais de 1989 entre Fernando Collor e Lula, onde a emissora manipulou de maneira vergonhosa o debate entre os candidatos para favorecer Collor, influenciando diretamente na decisão de muitos eleitores.

Mas de qualquer forma, esse foi um fato de manipulação comprovado, diferente do que vocês ACHAM que veem em programas como a novela das 9. Se ali existe, de fato, manipulação ou não, cabe a você compreender que TODOS os canais de tv e seus respectivos conteúdos tentam influenciar o telespectador de alguma maneira, seja positiva ou negativamente. Porém, uma mente forte e bem preparada pode até permitir que esses conteúdos ditem algumas tendências no dia a dia, mas nunca irá permitir que os mesmos nos levem ao caminho da alienação.

Falar mal da Rede Globo o tempo inteiro soa muito mais como uma tentativa desesperada de parecer um pouco mais intelectual só por fazer uma crítica (muitas vezes sem fundamento) a maior emissora de tv do país. Entendam que isso também pode ter o efeito contrário. Quanto mais você fala da emissora, mais ela fica em evidência, e estar em evidência é tudo que os meios de comunicação em massa precisam. Um exemplo bem tosco é o daquela galera que sabe que a porra do BBB é uma farsa e ano após ano continua dando audiência pro mesmo programinha. Meses depois esse mesmo “fã” de BBB faz campanha pros amigos não assistirem nada na Globo para não ficarem alienados. Enfim, pensem nisso e critiquem mais aquilo que realmente merece ser criticado.

Guilherme Olimpio

Obs.: “Ai Olimpio, seu texto ficou muito grande mimimi”. Isso aqui é um blog e uma das minhas intenções é essa mesmo, exercitar a leitura de vocês, meus caros. Por isso, para de falar mal da Rede Globo aí no seu Facebook e leia mais o Levemente. Tenham um ótimo final de semana e não façam nada que eu não faria. (risos)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Quem sou eu?

 Acabei de chegar aqui e nem tive tempo pra me apresentar. Meu nome é Vinícius, "Viní" para os mais íntimos, tenho dezessete anos e (in)felizmente estou dando adeus ao colegial esse ano. Estudo no mesmo colégio que o Alex, o mesmo colégio que o Gui se formou ano passado, vulgo cUNASP.

Percebo que as pessoas tem dificuldade para se descreverem, e eu, como não sou anormal, também tenho. Mas vamos lá, vou fazer um esforçinho para tentar falar um pouco sobre mim. Sou só mais uma pessoa no meio de tantas, um mero "grão de areia" em meio ao mar. Uma pessoa neutra e até um pouco reservada. Falo quando quero, mas na maior parte das vezes prefiro observar toda essa loucura a minha volta.

Tenho os meus sonhos e meus medos como qualquer outra pessoa. Já acertei, mas também já errei, e muito, nesses dezessete anos vividos. Confesso: às vezes aprendo com os erros, mas em outras é necessário que eu erre de novo para que possa aprender alguma coisa. Não consigo ficar bem comigo quando tenho um problema diante dos meus olhos, seja com o outro ou comigo mesmo, faço o possível para encontrar a solução. Reconheço quando eu erro e peço minhas desculpas, e quando "acho" que estou certo, em muitas vezes, acabo fazendo a mesma coisa. Às vezes penso que tenho o coração mole demais e por isso acabo jogando toda a responsabilidade pra cima de mim. Em geral, me envergonho de meus erros, mas não em corrigi-los.

Quanto as minhas qualidades deixo a definição para vocês que leem e que me conhecem. Quanto aos meus defeitos, tenho a lhe dizer que as vezes eu simplesmente sumo. É coisa de louco mesmo, mas no final, quando menos se espera, acabo voltando e aparecendo. Há quem diga, e já me disseram, que sou misterioso e enigmático demais. E no fim das contas acho que não sou muito diferente disso.

Nada que eu disser aqui irá me expressar por completo. Afinal, cada um tem uma visão de um mesmo Vinícius. Na verdade, assim como você, sou parte do segredo do universo. Bom, apenas penso e percebo que o meu verdadeiro "eu" só aparece quando estou sozinho, como agora. Vocês não fazem ideia de quantas coisas, quantos momentos, estão passado na minha cabeça nesse exato momento. 

Cheguei aqui no blog para aumentar as asas de todas essas mentes, e fazê-las voarem para bem longe. Vou aparecer com temas diferentes, talvez em maior parte abstratos, e assim falar um pouco sobre filosofia ou qualquer outra viagem que tenha um propósito. Por fim, não tenho uma resposta sobre a pergunta do título, mas meu objetivo é encontra-la. E não tem sentido o que eu fale, ou o que eu pense sobre mim , porque é exatamente o que eu faço que me define. Só sei que o Vinícius de hoje não é o mesmo de ontem, e consequentemente não é o mesmo de amanhã. O tempo muda, e todos nós mudamos junto com ele. 

Vinícius Fernandes

OBS.: Todos os textos tem mesmo que ter OBS!? Desculpa, sou novo aqui. Boa noite. E isso é tudo pessoal...

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

E se nada der certo...


No nosso país capitalista e em muitos outros que adotam o mesmo sistema mundo afora, a regra é uma só: Ganhe dinheiro. Porém, como quase tudo na vida isso é mais fácil na teoria do que na prática. Nossa dedicação nos estudos provavelmente irão refletir nossos futuros cargos no mercado de trabalho e o quão rentável eles serão. Mas lembrando um pouquinho da Lei de Murphy, e se as coisas não derem certo? O que fazer? Na continuação desse post vou dar algumas “soluções” pra você sobreviver no mundo capitalista caso a vida lhe atrapalhe (ou você goste de dormir durante aulas importantes).

1 – Use seu corpo: Se você é mais um daqueles que odeia fazer qualquer tipo de esforço, seja mental ou físico, mas na academia se dedica noite e dia, talvez usar o corpinho “sarado” seja uma saída para obter alguma renda se TUDO NA SUA VIDA DER ERRADO. Moças e rapazes podem usar seus corpos para danças sensuais ou favores sexuais remunerados em casas noturnas por aí ou irem para o universo pornô, coisa que eu não aconselho, afinal, a Brasileirinhas faliu e os salários pra pornografia talvez não sejam mais tão interessantes. Outra opção é se inscrever no BBB e depois posar nu (nua) por aí. E pra quem não sabe o que é “brasileirinhas” joga no Google aí, aprenda a pesquisar.

2 – Funde uma igreja: Igrejas são isentas de impostos pelo governo, o que significa que ser o “dono” de uma é lucrativo em DOBRO. Não quero comentar muito sobre essa opção porque religiosos fanáticos não compreendem bem ironia e adoram criar polêmicas desnecessárias só de verem o nome “igreja” envolvido no assunto. Mas vou deixar a foto de um senhor aqui embaixo pra inspirar vocês. Ele atua nesse negócio e não é nada mal de vida. Pesquisem sobre ele no Google também para maiores detalhes.

 O senhor Edir Macedo   
                                                                                 
3 – Seja um “MC” do Funk: Não sei o que anda acontecendo, principalmente aqui em São Paulo. Qualquer MC faz um funk e dias depois lança um clipe cheio de “glamour” com gostosas bronzeadas do lado, tomando bebidas caras em mansões e dirigindo carros que julgando pelo estereótipo e linguajar do cidadão, nem em 100 vidas ele teria condições de comprar. Por isso, se nada der certo é só fazer qualquer rima e inserir um “batidão”, usar umas roupas de “marca” no clipe com uns cordões enormes no pescoço e usufruir da vida mansa.



4 – Entre para a Política: Se nada der certo pra você, essa é uma de suas opções mais relevantes. O raciocínio é simples. Lembre-se sempre que você vive num país que já elegeu para cargos políticos o ex-jogador Romário, Frank Aguiar e até mesmo o Tiririca. Considerando a importância quase nula que o voto tem para um brasileiro, você tem uma das melhores oportunidades do mundo de ganhar dinheiro sem fazer nada, o que é típico dos nossos políticos. Pior que tá não fica, campeão.

Tiririca Deputado, vai brincando

5 – Ganhe na Mega Sena: Bom, essa opção não é muito válida porque a chance de sucesso é abaixo de nula. Sem falar que todo mundo joga na Mega Sena, em todos os estados, tipo naquela “Mega da virada” que rola no final do ano e paga uma grana preta pra na hora do resultado saírem números que você nem sonhou em apostar e pra descobrir que o vencedor mora no Acre. Geralmente esse vencedor do Acre nunca descobre que foi o grande ganhador e um mês depois nós assistimos no fantástico uma matéria falando que o felizardo ainda não retirou o prêmio. Mas enfim, joguem se forem burros tiverem saco o suficiente.

6 – Faça um Blog: Brincadeira, não faça. Primeiro porque não vai te ajudar a pagar suas contas e depois porque eu não quero concorrência.

Guilherme Olimpio

Obs.: Estudem e não deixem as adversidades derrubarem vocês. Sejam bem sucedidos pra não precisarem pedir grana pro Alex pra comprar um lanche do McDonald’s, porque assim como vimos no último post ele provavelmente não vai te dar um centavo.
Segunda-Feira tem texto do Viní pra vocês. Bom final de semana.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Muitos querem. Poucos conseguem. Ninguém enxerga.


Senhores, eu tinha um post pronto para o dia de hoje. Um post descontraído, bem-humorado, cheio daquelas piadas leves que os senhores estão acostumados. Mas, depois de um episódio que presenciei hoje, numa lanchonete na Av. Paulista, centro da cidade de São Paulo, decidi mudar o tema para abrir uma discussão sobre até que ponto a falta de oportunidade de uns e a ignorância de outros pode chegar.

Estava na fila da tal lanchonete com aquele “M” amarelo, com meus amigos José (@Henri_Teixeira), Josué (@iJosuca) e Amanda (@AmandaSaori_), quando uma garotinha de 10 anos nos parou para perguntar se poderíamos pagar um lanche para ela. No começo eu neguei, não queria papo. Talvez por medo de alguma coisa, talvez por não me importar, sei lá... Mas daí, o Josué decidiu ajudar a garota.

Na hora, o segurança do local abordou a garota, com palavras que não precisavam ser ditas. Estávamos nos tratando de uma criança. De 10 anos. Você não precisa ameaçá-la, não é mesmo?

Ok. Isso me fez pensar em algumas coisas. Será mesmo que uma garota de 10 anos, com chinelos e uma blusa um pouco rasgada, pode denegrir a imagem de uma rede de lanchonetes mundialmente famosa? Será mesmo que as pessoas preferem fechar os olhos a essa situação? Ok, ok.

Não julgo o tal segurança. Aliás, o rapaz só estava fazendo o seu trabalho. Só estava fazendo o que mandaram ele fazer. Tentando sobreviver, como a menininha. Mas, eu me pergunto cada vez mais, até quando o fato de uma pessoa que luta para sobreviver mais um dia tenta apenas se alimentar, enquanto outra chuta uma bola e ganha milhões por isso, será normal?

Enquanto tudo isso acontece, alguns engravatados fazem promessas na sua televisão. Te enchem de esperança de uma cidade melhor, de um estado melhor, de uma nação melhor... Um mundo melhor! Enquanto isso, atrás das câmeras, os seus parceiros políticos estão rindo da sua cara contando os seus reais. Os reais que você tanto luta para conseguir. Isso não é normal.

O preconceito que a desigualdade social gera não é normal. E eu apenas pergunto: Mc Lanche Feliz. Feliz pra quem?

Alex Sales
OBS.: Prometo que volto com um texto melhor, mais elaborado. Foi um desabafo. Perdão. Ah, Vini... Seja bem-vindo! =D

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Novo Membro + A verdade de cada um.

Senhores, é com muito prazer que nós, Guilherme Olimpio e Alex Sales, depois de muita discussão sobre os textos, muitos palpites, muitas dúvidas, anunciamos o TERCEIRO MEMBRO DO BLOG LEVEMENTE: Com vocês, Vinícius Fernandes!!! Seja bem-vindo ao blog, Vini, espero que você curta essa nova jornada na sua vida, e que a leveza realmente esteja com você daqui pra frente.

Obrigado a todos que mandaram o texto! Be leve, stay leve. Aí vai o texto vencedor do concurso:

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        Existem mais de sete bilhões de pessoas ao redor do mundo, cada uma com sua característica, sua personalidade e as suas verdades. Pessoas que por conta de suas experiências e acumulações vividas pensam de um jeito único, singular, diferente de qualquer outra.     
        Isso não é nenhuma novidade, mas o fato é que ninguém é igual a ninguém, nunca foi e nunca será. O motivo disso é que tivemos uma educação diferente, pensamos diferentes, temos tudo de diferente, e com isso somos diferentes. O que tem valor pra mim não tem valor pra você. O que terá valor pra você não terá tanto, ou talvez nenhum, valor para o outro.
        A questão aonde eu quero chegar com tudo isso é: se existem tantas pessoas, tantos pensamentos particulares, tantas razões que nos levam a pensar determinada coisa, então o que seria realmente A verdade? Será que a verdade é única, determinando o que é certo e o que é errado? Afinal, o que é certo? Sinceramente, não sei. Só sei que a sua concepção de certo não é igual de nenhuma outra. Então, o pensamento crítico sobre todas essas dualidades, seja ela o bem e o mau, o bonito e o feio, o certo e o errado, ou qualquer outra coisa que tenham uma ideia contraria, varia de cada um. Que curioso não!?
        Mas se a verdade varia de pessoa pra pessoa, volto e questiono a mesma pergunta: será que existe uma verdade única? Posso pegar como exemplo uma simples caneta. Imagine que exista alguém a sua frente, e vocês estão se olhando, porém há uma caneta entre vocês. Ambos estão vendo o objeto, mas estão vendo partes, lados, diferente de um mesmo foco. Através dessa exemplificação quero chegar ao raciocínio de que a verdade, a princípio, é o que a gente pensa que ela é. E esse pensamento, seja sobre o certo e o errado, ou qualquer outra coisa, que o pensamento em si, é consequência de tudo aquilo que acumulamos em nossas vidas.



         Porém isso não é tão simples uma vez que a gente se depara com o nosso “eu” que consciente ou não nos faz ter a seguinte dúvida: minha verdade pode dominar a sua? Pensamentos do tipo: “Eu estou certo e você está errado” já se tornou muito comum em nosso dia-dia. O grande problema que envolve isso é que é realmente difícil compreender as razões do outro, porque a gente sempre irá priorizar a nossa, e assim padronizar que “estou certo por x e você errado por y”.
         Só que até a nós percebermos que as pessoas não são iguais, à gente “se ferra” muito, e é muito mesmo. Ainda mas nós, jovens, que fazemos de tudo pra tentar mudar algumas pessoas, principalmente se elas são as mais importantes de nossas vidas (seja uma amigo(a), namorado(a), familiar). Ninguém tem que ser mais nada. Ninguém ter que ser mais flexível, mais sociável, mais legal, mais bonito, mais atencioso, ou qualquer outra virtude que a gente deseje que o outro tenha, ou talvez até um mero reconhecimento das coisas que nós fazemos por essas pessoas. Essas pessoas simplesmente são, não “precisam” ser. E se “tiverem que ser” não somos nós que iremos determinar isso, afinal a mudança vem de dentro. Mas não tem jeito, mesmo sabendo disso ainda caímos no mesmo erro: tentamos mudar o outro. Não sei vocês, mas eu nunca consegui isso. Então até percebemos que só podemos mudar nós mesmos e que nada que a gente faça mude a cabeça e o pensamento de alguém a gente ainda vai “tomar muito no c*”.
        Por se tratar de um tema abstrato, a conclusão não é concreta. Porém existe uma palavra chave que resume bem todo esse assunto: empatia. Colocar-se no lugar no outro para compreender melhor suas atitudes e seus pensamentos. Além disso, podemos tirar como reflexão a ideia de que a verdade em si, a verdade absoluta, é uma união de todas essas verdades individuais, sendo ela a minha, a sua, e a de todos. E que em muitas vezes não há de fato algo que seja certo ou errado, mas sim existem (como o exemplo da caneta) pontos de vista diferentes. E que através de tudo disso, a gente possa compreender que as outras pessoas nunca serão iguais a nós e assim não somente aceitar, mas também GOSTAR DAS PESSOAS DO JEITO QUE ELAS REALMENTE SÃO.

Vinícius Fernandes